sábado, 16 de maio de 2009

Discurso forte na despedida

À saída de Israel Bento XVI fez um discurso forte onde apelou novamente à paz sem se coibir de defender o direito dos palestinianos a uma pátria, na presença do presidente Shimon Peres e Benjamin Netanyahu.

Foi com palavras firmes que Bento XVI se despediu dos seus anfitriões no aeroporto Bem Gurion, em Israel.

Num discurso que conseguiu ser simultaneamente franco e diplomático, o Papa defendeu o direito à existência dos Estados de Israel e da Palestina, e falou do pesar que sentiu ao ver o muro de separação que cerca grande parte do território palestiniano.

O Papa condenou enfaticamente a violência: “Permita-me que faça este apelo a todos os que vivem nesta terra: Nunca mais derramamento de sangue! Nunca mais conflitos! Nunca mais terrorismo! Nunca mais guerra! Em vez disto, quebremos o ciclo vicioso da violência”, pediu o Papa.
Leia o resto da notícia aqui

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mensagem contra o fanatismo e a violência


De visita a Nazaré, na Galileia, o Papa apelou hoje à protecção das crianças do fanatismo e da violência, à coragem dos cristãos na Terra Santa e à convivência pacífica entre as diferentes religiões.

Bento XVI reafirmou o desejo de ver unidos cristãos, judeus, muçulmanos e outras religiões a favor de uma cultura de paz.


Leia aqui a notícia e veja os vídeos.

Um Papa carregado de presentes

Já antes falámos de alguns dos presentes que o Papa recebeu durante esta sua peregrinação.

Agora, olhamos mais de perto para algumas das ofertas que Bento XVI levou consigo para oferecer aos seus hóspedes.

Aos dois grão-rabinos de Jerusalém o Papa entregou uma cópia de uma página de um livro de oração judaico. O livro original pertencia à biblioteca pessoal da Rainha Christiana da Suécia, que foi comprada pelo Vaticano aquando da sua morte, no século XVII.



Aos líderes muçulmanos, por sua vez o Papa entregou o fragmento de uma folha original de um exemplar do Alcorão do século VII.


Por fim, ao presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, o Papa entregou um mosaico emoldurado, uma cópia de um dos mosaicos da Basílica de Santa Maria Maior em Roma, que mostra a Natividade de Cristo.

180 Portugueses com o Papa em Nazaré

Foram várias as paróquias portuguesas que estiveram representadas em Nazaré hoje, na Eucaristia presidida por Bento XVI.

Só da paróquia de Nova Oeiras viajaram 30 peregrinos.

Entre eles conta-se João Novais, que hoje afirmou à jornalista Aura Miguel que: “Para mim foi uma grande alegria ter estado aqui, foi muiito emocionante estar com o Santo Padre, juntamente com 30 mil peregrinos, e 180 portugueses. Gostaria muito de repetir uma viagem destas”.

“Construir pontes para uma coexistência pacífica”

Esta manhã, na homilia da missa que celebrou no Monte do Precipício, Bento XVI convidou cristãos e muçulmanos a trabalharem em conjunto, rejeitando ódios.

O Papa lembrou que Nazaré é também o lugar onde se contempla o amor da Sagrada Família, o modelo de qualquer família cristã, mas também a cidade onde muçulmanos e cristãos se desentenderam devido a hipótese de construção de uma mesquita no pátio da Basílica da Anunciação. O projecto acabou por não avançar. O Papa pede a cicatrização de uma eventual ferida entre as duas comunidades.

“Infelizmente como o mundo sabe, Nazaré sofreu tensões nos últimos anos, que prejudicaram as relações entre as comunidades cristã e muçulmana. Convido as pessoas de boa vontade, de ambas as comunidades, a reparem o dano que foi feito, e na fidelidade ao credo comum num único Deus, pai da família humana, a trabalharem para construir pontes e encontrar meios para uma coexistência pacífica. Que cada um rejeite o poder destruidor do ódio e do preconceito que matam a alma humana antes ainda de matar o corpo", afirmou.

Nazaré é a cidade árabe mais importante de Israel, e a sua população está dividida entre cristãos e muçulmanos. As tensões entre as duas comunidades têm aumentado na mesma proporção em que o islamismo se torna factor importante no movimento nacionalista palestiniano.

Bento XVI reafirma direito a uma Palestina independente

O Papa esteve ontem nos territórios palestinianos onde visitou um campo de refugiados, junto ao muro que divide Israel dos territórios palestinianos.

Bento XVI aproveitou a ocasião para reafirmar o direito a uma Palestina independente.

O Sumo Pontífice assume que os palestinianos vivem em condições precárias e difíceis. Por isso é legitimo que se sintam frustrados: estão por cumprir as suas legítimas aspirações de ter um Estado independente e uma Pátria permanente.

Foto Reuters

“Sei que muitas das vossas famílias estão separadas por causa da prisão de membros da família ou das restrições à liberdade de circulação e que muitos de vós têm experimentado o luto durante as hostilidades. O meu coração une-se a todos que estão a sofrer”, disse.

O encontro do Papa com os palestinianos no campo de Aida foi junto ao Muro que separa os refugiados de Israel. Esse facto não foi esquecido por Bento XVI.

Leia a notícia aqui

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Porta-voz de Bento XVI desmente o seu próprio esclarecimento

O Pe. Federico Lombardi convocou uma conferência de imprensa esta tarde para afirmar que o Papa “nunca, nunca, nunca” pertenceu à Juventude Hitleriana. Horas mais tarde teve que se desmentir a si mesmo.

Lombardi terá cometido um erro ao afirmar que Bento XVI nunca pertenceu à Juventude Hitleriana. A pertença do Papa a essa organização era já pública e tinha sido reconhecida por ele mesmo em mais do que uma ocasião.

O jovem Ratzinger foi obrigado por lei a alistar-se no movimento nazi quando estava no seminário, mas logo que possível abandonou-o. O anti-nazismo da família Ratzinger é aliás conhecida, e o pai do actual Papa viu a sua carreira de polícia ameaçada por não abraçar a ideologia que dominou a Alemanha nesses anos.

O esclarecimento de Lombardi foi feito na sequência de críticas vindas a lume na imprensa israelita sobre o discurso do Papa na Segunda-feira, no memorial do holocausto. Alguns comentadores e políticos consideraram que as palavras do Papa foram demasiado impessoais, e que o Pontífice deveria ter mencionado o facto de ser alemão e de ter pertencido à Juventude Hitleriana.

Horas depois de ter negado tão enfáticamente essa pertença, Lombardi afirmou à imprensa que afinal Joseph Ratzinger tinha pertencido, mas sempre contra a sua vontade.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Pertencer ou não pertencer – Eis a questão

Hoje o porta-voz do Papa veio afirmar categoricamente que, ao contrário do que tem surgido em vários órgãos de informação, o Papa nunca pertenceu à Juventude Hitleriana quando era mais novo. (Ver notícia aqui)

Estaremos perante uma nova polémica envolvendo Federico Lombardi? É que tudo indica que o porta-voz não tem razão.


Jovens pertencentes à Juventude Hitleriana

Na sua autobiografia “O Sal da Terra” Bento XVI refere que fez parte da Juventude Hitleriana enquanto estava inscrito no seminário. Esta adesão não foi voluntária, mas sim obrigatória. O mesmo afirma ainda que mal deixou o seminário nunca mais assistiu a nenhuma reunião do grupo.

Há também citações atribuídas ao seu irmão, o também sacerdote Georg, no sentido de ambos os irmãos terem pertencido àquela organização.

Lombardi afirmou ainda que a Juventude Hitleriana era uma organização de “fanáticos” que se identificavam com a ideologia Nazi. Contudo, isso parece não estar correcto. A pertença à Juventude Hitleriana era obrigatória e muitos dos que foram inscritos não partilhavam das crenças do regime.

Aliás, esta não é a primeira vez que a questão surge. Mal foi eleito Papa o assunto foi abordado. Nunca, até hoje, o Vaticano negou que o jovem Ratzinger tinha pertencido à JH, mas sempre ficou claro que a adesão era involuntária, como aliás comprova o historial da família. O pai do actual Papa sofreu bastante por ser um conhecido opositor dos Nazis.

Se Lombardi se equivocou, como tudo indica, resta perguntar o que é que o motivou a fazer as declarações que fez, e com quem se aconselhou?

Bento XVI apela ao diálogo entre cristãos e judeus

O apelo ao diálogo entre cristãos e judeus marcou as palavras do Papa, esta manhã, em Jerusalém.

Bento XVI esteve na Esplanada das Mesquitas, na Cúpula da Rocha, no Muro das Lamentações e no Centro Hechal Schlomo, onde efectuou uma visita de cortesia aos dois Grão-Rabinos de Israel.

Leia a notícia aqui.

Bento XVI encontra-se com muçulmanos

O Papa Bento XVI começou o dia com um encontro com líderes da comunidade muçulmana em Jerusalém. Seguiu, depois, para o Muro das Lamentações.

O encontro entre Bento XVI e os líderes muçulmanos ocorreu na esplanada da Grande Mesquita, junto da Cúpula da Rocha.Após o encontro, o Papa deslocou-se ao Muro das Lamentações, onde foi recebido pelo rabino responsável pelo local.


Leia a notícia aqui.

Papa visita lugares sagrados em Jerusalém

Bento XVI está esta terça-feira em Jerusalém, com uma agenda recheada de simbolismo.

O Papa desloca-se, esta manhã, nesta sua peregrinação de paz, aos dois lugares mais simbólicos de Jerusalém, quer para muçulmanos quer para judeus. A Praça da Mesquita, onde se encontra a famosa Cúpula da Rocha – local donde, segundo o Islão, Maomé terá subido para o céu – é o primeiro lugar a visitar.

Leia a notícia aqui.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Vaticano espera que incidente não comprometa viagem


Uma troca de acusações entre muçulmanos e judeus marcou as últimas horas em Israel de Bento XVI. As partes já reagiram.

Durante a sessão - e já após a intervenção do Papa – um representante islâmico usou da palavra para desferir acusações contra Israel motivando um final tenso do encontro.

Em resposta, o Rabino Oded Viner, director-geral do grande rabinato de Jerusalém, considerou que foi o Papa quem o representante muçulmano embaraçou.

Leia a notícia aqui.

Discurso inflamado de muçulmano mancha encontro


Ficou marcado por um incidente o encontro inter-religioso onde o Papa marcou presença, esta tarde, em Jerusalém.

Após o discurso de Bento XVI, em que o Papa apelou à convivência pacífica entre as diferentes comunidades, a intervenção de um representante muçulmano incendiou os ânimos, com ataques a Israel.

Leia a notícia aqui.

Papa presta homenagem a vítimas do Holocausto


Bento XVI fez uma visita ao Yad Vashem, o monumento e museu que recorda as vítimas da perseguição Nazi.

O Papa foi guiado pelo Rabino responsável pelo museu, e deixou junto ao memorial um ramo de flores, tendo acendido também uma chama em memória dos que morreram.

Leia a notícia aqui.

A Importância de Yad Vashem

O museu e memorial do Holocausto em Jerusalém, Yad Vashem, é ponto de passagem obrigatória para qualquer alta figura que visite Israel.

Aqui são recordados os milhões de judeus que morreram durante a perseguição Nazi, a que costumamos chamar Holocausto, mas que os judeus preferem chamar Shoah, que significa "calamidade".




A visita que Bento XVI protagoniza a este memorial hoje reveste-se da maior importância pelas mais diversas razões:

Caso Williamson: Ainda está fresco na memória dos judeus este caso que despoletou em Janeiro. O Papa decidiu levantar a excomunhão a quatro bispos seguidores de Marcel Lefebvre, um arcebispo cismático e ultra-tradicionalista que foi excomungado em 1988 precisamente por ter ordenado sem autorização papal estes quatro senhores.
Entre eles conta-se Richard Williamson, um inglês excêntrico que já negou publicamente a existência de câmaras de gás, e afirma duvidar que tenham morrido mais do que 200 ou 300 mil judeus às mãos dos nazis.
Numa catastrófica falha de comunicação e de investigação, admitida publicamente pelo Papa, o levantamento da excomunhão avançou sem que, pelo menos, os parceiros no diálogo inter-religioso fossem preparados.



Entre os efeitos mais graves do caso está a ideia, ainda hoje presente, de que Williamson terá sido "readmitido" à Igreja, como ainda hoje noticiaram alguns órgãos de informação internacionais. Nada mais falso. Williamson continua a ser cismático, a sua ordenação permanece ilícita e o seu ministério não é reconhecido pelo Vaticano. O próprio já deu tantos sinais de inflexibilidade nas suas posições que dificilmente se imagina que algum dia será readmitido à comunhão da Igreja.

Caso Pio XII: Este é um ponto de discussão mais antigo entre a Igreja e algumas figuras judaicas. A acusação destas é de que o homem que foi Papa durante a II Guerra Mundial não terá feito o suficiente para ajudar os judeus.
A Igreja não concorda, afirmando que Pio XII fez o que podia, mas discretamente, ordenando aos mosteiros de Roma, por exemplo, que acolhessem tantos judeus quanto possível.
A questão nunca ficou resolvida, embora esteja a ser investigada, mas piorou quando se falou na hipótese de avançar com a causa da sua beatificação.
Dentro do museu Yad Vashem encontra-se uma fotografia do Papa com um letreiro que alude ao facto de não ter ajudado suficientemente os judeus. A Igreja já manifestou, noutras ocasiões, a sua discordância com essa interpretação. Diplomaticamente, conseguiu-se que a visita do Papa não passasss por essa sala.



Caso da Oração de Sexta-feira Santa: Este caso passará despercebido à maioria dos fiéis de ambas as religiões, mas teologicamente é o mais importante. Ao liberalizar o uso do rito tridentino, através do Motu Próprio "Summorum Pontificum", o Papa colocou novamente a discussão sobre a salvação dos judeus. É que as cerimónias de Sexta-feira Santa contêm uma oração pela conversão dos judeus, utilizando termos que o Segundo Concílio Vaticano compreendeu serem duros e ofensivos, apelidando-os de "descrentes" e comparando a sua recusa de Cristo a uma cegueira.
O Papa reescreveu a oração pessoalmente, mas manteve o pedido que Deus "ilumine os seus corações [dos Judeus], para que reconheçam que Jesus Cristo é o salvador de todos os homens".



Mas esta alteração também não satisfez alguns judeus que continuam a rejeitar qualquer oração que dê a entender que um Judeu se deva converter para poder ser salvo. Eles argumentam que vivem numa Aliança salvífica com Deus, instituída por Ele com os seus antepassados e que Deus nunca quebra as suas alianças.
A questão continua a manter ocupados teólogos e comissões de diálogo entre católicos e judeus, um pouco por toda a parte.


Caso da Juventude Hitleriana: Finalmente, e como afirmou o próprio embaixador de Israel em Portugal, Ehud Gol, a nacionalidade deste Papa não pode ser ignorada. É público que Bento XVI pertenceu à Juventude Hitleriana, mas é igualmente sabido que vivendo na Alemanha naquele tempo, não poderia ter escapado a tal sorte. Sabe-se igualmente que o seu pai, que era polícia, sempre foi opositor do regime Nazi e que na família dos Ratzinger não havia grande admiração por Hitler. Contudo, o simples facto de ser Alemão dá uma carga simbólica a esta visita a que ninguém está indiferente, muito menos o Papa.

Os Sapatos do Papa e a Polémica que não foi

Regra geral, ninguém entra numa mesquita sem descalçar os sapatos. É uma daquelas coisas que todos os envolvidos no diálogo inter-religioso, e muitos simples turistas, nem precisam de perguntar.

Compreende-se portanto o espanto de alguns jornalistas quando se reparou que Bento XVI entrou calçado na Mesquita Hussein Bin Talal, em Amã. Os mais sedentes de polémica apressaram-se a especular sobre as consequências de tal "gaffe".



Mas especulavam em vão, aparentemente. Os jordanos, muito ciosos da sua reputação de bons hóspedes, colocaram um segundo tapete por cima do original da mesquita. Dessa forma, garantiram que o Papa de facto não estava a pisar, calçado, o chão daquele espaço de culto, e não foi preciso pedir ao Papa nem à comitiva que o acompanhou, que se descalçasse.

Não que ele se importasse, como indica esta fotografia que o mostra sem os característicos sapatos encarnados na visita que fez à Mesquita Azul em Istambul.

Israel, oásis da internet

Da enviada especial da Renascença, Aura Miguel, chegam mais duas fotografias que apenas não foram enviadas mais cedo por falta de condições. Na Jordânia, como já tivemos oportunidade de revelar, a ligação à internet é tudo menos rápida.



Na primeira fotografia podemos ver a piscina onde se crê que João Baptista baptizava os seus seguidores, com várias câmaras já em posição para cobrir o evento.



Na segunda imagem, Bento XVI na sua visita ao Rio Jordão para visitar o local onde Jesus terá sido baptizado.

Bento XVI apela à paz em Israel

O Papa Bento XVI já chegou a Telavive, onde proferiu um discurso de esperança, referindo também a importância da liberdade religiosa.

Bento XVI vai estar cinco dias em Israel e nos territórios palestinianos. À chegada a Telavive, o Papa – que foi recebido pelo Presidente e o Primeiro-ministro israelitas, Shimon Peres e Benjamin Netanyahu, respectivamente – traçou, no seu discurso, as principais preocupações que o levam à Terra Santa.

Leia a notícia aqui.

Bento XVI apela à paz em Israel

O Papa Bento XVI já chegou a Telavive, onde proferiu um discurso de esperança, referindo também a importância da liberdade religiosa.

Bento XVI vai estar cinco dias em Israel e nos territórios palestinianos. À chegada a Telavive, o Papa – que foi recebido pelo Presidente e o Primeiro-ministro israelitas, Shimon Peres e Benjamin Netanyahu, respectivamente – traçou, no seu discurso, as principais preocupações que o levam à Terra Santa.

Leia a notícia aqui.

Balanço positivo da visita à Jordânia


O Papa deixa a capital da Jordânia esta manhã, dirigindo-se agora para Israel.

Foi com muita cordialidade que Amã acolheu Bento XVI, que, segundo o seu porta-voz, ficou muito sensibilizado pelo acolhimento da família real.

O Papa foi também acolhido de maneira muito calorosa pelos cristãos que vivem na Jordânia.

Leia a notícia aqui.

Quem falou em banda larga?

Quem falou em rapidez na Era da Informação?

Na Jordânia, a rapidez das ligações de Internet rege-se pelos ritmos lentos das paisagens áridas do Médio Oriente.

A enviada especial da Renascença, Aura Miguel, sentiu na pele a dificuldade de usar a Internet naquele país agora visitado pelo Papa. Para enviar três fotos, precisou de 1h30...

Ainda assim, elas aí ficam, para mostrar alguns jovens num dos encontros com o Papa com esta frase significativa: "Não quero a paz só para mim".



Esta outra foi tirada no palácio real, quando o Papa foi recebido pelo Rei Abdulah II, mulher e filhos.

domingo, 10 de maio de 2009

Cristãos chamados a contribuir para a paz



Nas margens do Rio Jordão, o Papa apelou este domingo ao diálogo e ao entendimento no Médio Oriente.

Numa cerimónia carregada de simbolismo, no local onde foi baptizado Jesus Cristo, Bento XVI recordou o sofrimento e a violência que têm marcado as últimas décadas na região.

Leia aqui a notícia, com relato da enviada especial da Renascença, Aura Miguel, veja os vídeos, a fotogaleria e a infografia.

sábado, 9 de maio de 2009

Apelo à intervenção dos cristãos na sociedade


Bento XVI apela a uma intervenção activa dos cristãos na sociedade. O repto foi lançado hoje, em Amã, capital da Jordânia, numa missa reservada a membros do clero.

A presença pública da Fé é inerente ao testemunho cristão, afirmou o Santo Padre, que se referiu aos jordanos como um exemplo.

Leia aqui a notícia e veja os vídeos, a infografia e a fotogaleria.

Bento XVI critica uso da religião para fins políticos



O Papa denunciou este sábado, na visita que realizou à maior mesquita da Jordânia, a tentativa de manipulação ideológica da religião para fins políticos

Em Amã, perante os chefes religiosos muçulmanos e representantes do corpo diplomático, Bento XVI rejeitou a posição de todos os que acreditam que a religião é uma causa de divisão no mundo.

Leia aqui a notícia.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Balanço do primeiro dia de visita


O encontro com os monarcas da Jordânia, no Palácio Real de Amã, encerrou o primeiro dia da visita de Bento XVI ao Médio Oriente.

Antes, o Papa foi acolhido calorosamente por jovens no Centro Rainha da Paz, instituição católica que acolhe pessoas com deficiência.

Leia a notícia, veja os vídeos e as fotografias aqui.

Palavras de paz


A esperança na paz é o grande motivo invocado pelo Papa para a viagem à Terra Santa que hoje iniciou na Jordânia.


Bento XVI visitou esta tarde pouco um centro da Igreja dedicado a apoiar jovens com deficiência e apontou o desejo de paz e de perdão como a razão de ser desta peregrinação histórica.


Leia a notícia e veja os vídeos aqui.

Uma das mais importantes visitas deste pontificado

O Papa chegou hoje à Jordânia, onde inicia a sua primeira visita pastoral à Terra Santa num percurso que inclui ainda Israel e a Palestina.

Bento XVI aterrou em Amã cerca das 12h, onde foi recebido pelos Reis da Jordânia com um discurso de boas vindas que destacou a importância que a viagem do Papa pode ter para a construção da paz.

O Rei Abdullah sublinhou o empenho de Bento XVI em desfazer mal-entendidos e divisões entre cristãos e muçulmanos, precisamente pela visita que fará à mesquita em Amã.

Bento XVI agradeceu a forma simpática como foi acolhido, e respondeu elogiando o país do seu anfitrião. O Papa destacou a liberdade religiosa que existe no país, onde os cristãos são livres de construir igrejas e desempenhar publicamente o seu papel, ao contrário do que se passa, por exemplo, na Arábia Saudita.

O Papa alemão manifestou esperanças de que a sua visita contribua para o melhoramento das relações entre cristãos e muçulmanos e, num gesto discreto mas que é uma clara referência ao Islão, disse que o mundo deve perceber que vale a pena amar um “Deus omnipotente e misericordioso”. Esta é a forma mais comum como o Alcorão se refere a Deus nas suas páginas.

Antes da aterragem o Papa falou, como é habitual, com os jornalistas. O Papa afirmou que vem contribuir para a paz, quer contribuir para a paz, que não é uma força política mas sim uma força espiritual. Contudo, não fazendo política, a Igreja pode aconselhar os políticos, apelando à razão e a atitudes mais razoáveis para a paz.

Aos cristãos da Terra Santa, o Papa pediu que permaneçam na região e que não percam a esperança. Encorajou-os pedindo humildade e paciência, realçando a importância que têm na região.

A importância do diálogo inter-religioso também foi destacada.



Esta é já considerada a mais importante viagem pastoral do Papa desde que foi eleito, e terá uma agenda invulgarmente preenchida.

O Papa vai proferir cerca de 30 discursos, homilias e saudações ao longo de vários encontros com fiéis, líderes religiosos e autoridades políticas da região.

O Papa diz que vai como peregrino de paz e que leva na bagagem um conjunto de apelos ao diálogo, à reconciliação e à esperança.



Leia mais, incluindo as opiniões do Bispo da Guarda, do Pe. Peter Stilwell, do Imã da Mesquita de Lisboa e da Vice-presidente da Comunidade Israelita de Lisboa, aqui.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Bispo de Nazaré destaca dimensão espiritual da visita do Papa

O Bispo Giacinto Boulos Marcuzzo, que é também auxiliar do Patriarcado Latino de Jerusalém, afirmou que a visita do Papa à Terra Santa "vem confirmar-nos como irmãos na fé e fortalecer as relações".

A viagem que Bento XVI inicia na próxima Sexta-feira, dia 8, “mesmo acontecendo no meio de tantos problemas, decorre numa altura menos violenta”. Como exemplo disso, o bispo auxiliar aponta o número elevado de peregrinos que visitam a Terra Santa.

“Há um clima de não-violência. E a visita do Papa pode ajudar a melhorar a atmosfera e a confiança mútua entre israelitas e palestinianos”.


O Bispo Marcuzzo, diante de um grupo de religiosos da sua diocese


Sobre o encontro com as autoridades, o Bispo Marcuzzo afirma ser muito equilibrado. Na agenda o Papa leva encontros com as autoridades da Jordânia, da Palestina e de Israel. No entanto, frisa o Bispo de Nazaré, “o mais importante não é o aspecto oficial e diplomático. O que importa é a dimensão pastoral, nomeadamente a visita à igreja local, a dimensão espiritual, na peregrinação à Terra Santa e também a vertente ecuménica e de diálogo inter-religioso”.

Sobre o diálogo entre a Igreja Católica e os Judeus o bispo Marcuzzo afirma não ter dúvidas que a visita do Papa irá mostrar “o quanto as duas religiões estão próximas”.

“Os eventos que causaram tensão, apesar de importantes, não são essenciais para o diálogo. A visita do Papa e os encontros previstos vão desanuviar a tensão nas relações”.

Ecclesia

Mais de um milhão de Católicos visitou Israel em 2008

O número de peregrinos cristãos à Terra Santa tem aumentado 17% desde o ano jubilar em 2000.

Os Estados Unidos são o país que mais tem contribuído para este aumento de turismo cristão em Israel, com um crescimento de 40%. Cristãos de África e da Europa Central também assistiram a grandes aumentos de peregrinos.

O turismo religioso é uma fonte importante de rendimentos não só para o Estado, mas em particular para as comunidades cristãs árabes que ainda subsistem na Terra Santa.

Com a iminente visita de Bento XVI espera-se um crescimento ainda maior de visitantes cristãos.

Aura Miguel antecipa viagem

A jornalista Aura Miguel, que acompanhará o Papa nesta sua peregrinação à Terra Santa, gravou um vídeo onde antecipa a viagem.


Encontra-se na página de Multimédia do site da Renascença, aqui.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Bento XVI saúda aqueles que irá visitar

A dois dias do inicio da viagem á Terra Santa Bento XVI saúda as populações da Jordânia, Israel e Palestina.

No final da audiência geral desta quarta-feira, exprimindo-se em inglês, o Papa evocou a “visita apostólica” que está para realizar “à Jordânia, Israel e aos Territórios Palestinianos”, e aproveitou a ocasião para, através da rádio e da televisão, dirigir “uma saudação às populações destas terras”.

“Desejo ansiosamente encontrar-vos e convosco partilhar as vossas aspirações e esperanças, assim como os vossos sofrimentos e lutas”, afirmou o Papa.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sinais dos tempos

Jornalista estrangeira em diálogo com um académico muçulmano na Jordânia:


Abigail Frymann: "Acha que as pessoas sairão à rua quando o Papa passar?"

Hamdi Murad: "Não, não! Não estão zangadas com ele!"

Frymann: "Eu queria dizer... para o saudar."

Murad: "Ah... alguns sim, se souberem o percurso. A segurança vai ser muito apertada."


The Tablet

Presentes para Sua Santidade

Bento XVI terá uma viagem complicada e muito cansativa pela frente, mas como manda o protocolo, receberá várias lembranças desta sua peregrinação.

Os habitantes do campo de refugiados de Aida, tencionam dar-lhe uma corrente com uma chave, simbolizando tanto as chaves de São Pedro, como o direito ao retorno às suas casas ancestrais. Muitas das famílias palestinianas têm ainda as chaves das casas que foram forçadas a abandonar, e que hoje estão ocupadas por israelitas.

Em Belém, Bento XVI receberá das mãos de um calígrafo muçulmano um exemplar do Evangelho de São Lucas, manuscrito e iluminado.

Abu Sima, autor desta façanha é de origem iraquiana e quer, através do seu presente, mostrar ao Papa uma faceta pacífica do Islão.

Finalmente, da mão de cientistas israelitas, Bento XVI receberá uma "Nano Bíblia". Os cientistas conseguiram inscrever num microchip de apenas 0,5mm o texto integral do livro sagrado.

Palestinianos querem mostrar muro ao Papa

Os habitantes do campo de refugiados de Aida, na Palestina, querem que o Papa veja em primeira mão o “Muro da Separação”, que Israel considera essencial para a sua segurança mas que dificulta a vida a quem se encontra do lado errado.

“Vindo até aqui ele conhecerá a verdadeira condição dos palestinianos. Andará à sombra do muro e, sendo alemão, compreenderá como nos sentimos, porque o seu país também foi devastado por um muro”, diz um habitante de Aida, sobre a visita de Bento XVI.




Os palestinianos esperam ansiosamente esta visita, lamentando todavia o facto de o Papa não ter incluído Gaza no seu roteiro.

Viagem à Terra Santa é «corajosa»

Um acto de coragem, de esperança e de fé é como o Pe. Federico Lombardo encara a viagem de Bento XVI à Terra Santa.

O director da sala de imprensa do Vaticano sublinha ainda como objectivos para esta viagem “testemunhar o empenho pela paz e reconciliação numa situação difícil”, afirmou durante a conferência de imprensa no Vaticano para apresentar a viagem que o Papa realiza à Terra Santa a partir da próxima sexta-feira, dia 8 de Maio.

Bento XVI desloca-se à Jordânia, Israel e Territórios Palestinianos para uma visita apostólica que se prolonga até ao dia 15 de Maio.

O Pe. Federico Lombardi admitiu que esta viagem apostólica desenvolve-se num contexto “que não é favorável ao ambiente de serenidade” e que atinge, “depois de um conflito, como foi o de Gaza, tensões entre o Hamas e o Fatah e com um novo governo israelita.

Será uma viagem de reconciliação e de paz para todo o povo” e uma “confirmação de um encorajamento para os cristão da Terra Santa”.

O porta voz do Vaticano referiu ainda que, durante a etapa na Jordânia, “são de esperar algumas palavras do Papa sobre os refugiados iraquianos, onde se incluem muitos cristãos”, apesar de até ao momento não estar incluído nenhum encontro com um representante.

Na sua visita ao memorial de Yad Vashem, em Israel, agendada para a manhã do dia 11 de Maio, Bento XVI vai ouvir os testemunhos de seis sobreviventes do Holocausto.

Fotografias e nomes de judeus assassinados no Holocausto

Na etapa em Belém, no dia 13 de Maio, está previsto um encontro com uma delegação de palestinianos de Gaza e de West Bank.

Na etapa no Muro das Lamentações está previsto que Bento XVI deixe uma mensagem numa das fissuras do muro, tal como João Paulo II o fez em 2000.


Os discursos do Papa serão em inglês enquanto que os rabinos de Jerusalém irão discursar em hebraico.

Agência Ecclesia

sábado, 2 de maio de 2009

Bento XVI pede orações pelas populações da Terra Santa

A poucos dias da sua partida para a Terra Santa, Bento XVI pediu orações pelas populações daquela região, “a braços com a violência e a injustiça”.

Recebendo no Vaticano, os representantes da chamada “Fundação Papal”, de católicos dos Estados Unidos da América, o Papa assegurou que parte como “peregrino de paz” e mostrou a sua preocupação com todos os que, em todo o mundo, mais sofrem as consequências da actual crise económica.

Bento XVI sublinhou que “o mundo de hoje tem realmente necessidade de paz”, especialmente onde se enfrentam as tragédias da guerra, da divisão, da pobreza e do desespero”.

Foi neste contexto que o Papa referiu “o privilégio de visitar a Terra Santa”, dentro de poucos dias. “Vou como peregrino de paz. Como bem sabeis, desde há mais de sessenta anos que esta região – a terra do nascimento, morte e Ressurreição de nosso Senhor; lugar sagrado para as três grandes religiões monoteístas do mundo – tem sofrido com as pragas da violência e da injustiça, o que tem levado a uma atmosfera geral de desconfiança, incerteza e medo – contrapondo muitas vezes vizinho contra vizinho, irmão contra irmão”, disse.

“Quando me preparo para esta significativa deslocação, peço-vos de modo especial que vos junteis a mim na oração por todas as populações da Terra Santa e da região. Que possam receber o dom da reconciliação, da esperança e da paz”, acrescentou.

Evocando também o facto de o mundo inteiro estar a viver uma grave situação económica, Bento XVI advertiu contra “a tentação de, nestas circunstâncias, esquecer os sem voz, preocupando-nos unicamente com as nossas próprias dificuldades”.

“Contudo, como cristãos, temos consciência de que é especialmente quando os tempos são difíceis que temos que actuar mais seriamente para que possa ser escutada a confortante mensagem de nosso Senhor”, indicou.

“Mais do que voltarmo-nos para nós próprios, devemos continuar a ser faróis de esperança, força e apoio para os outros, muito especialmente para aqueles que não têm ninguém que deles cuide e os assista”, prosseguiu.

Sobre a viagem à Terra Santa, que decorre de 8 a 15 de Maio (Jordânia, Israel e Territórios Palestinianos), o Pe. Federico Lombardi, director dos serviços de informação do Vaticano, considera que esta, “mais do que qualquer outra, é uma autêntica peregrinação: aos lugares santos da história da salvação e, sobretudo, da Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, Filho de Deus”.

“Estamos conscientes do quão incerta é a situação política naquela região do mundo, e quão frágeis são as perspectivas de pacificação. Mas o Papa põe–se a caminho com uma coragem admirável, fundada na fé, para falar de reconciliação e de paz”, referiu este responsável.

Agência Ecclesia

Israel e Vaticano adiam acordo sobre matérias financeiras

A comissão bilateral permanente de trabalho entre o Estado de Israel e a Santa Sé adiou o “Acordo Financeiro”, pendente desde 1993, não conseguindo encerrar este dossier antes da visita do Papa à Terra Santa, que se inicia a 8 de Maio.

A sala de imprensa da Santa Sé refere que o encontro de 30 de Abril, em Jerusalém, decorreu “numa atmosfera de grande amizade e num espírito de cooperação e boa vontade”.

Apesar dos “progressos significativos” de que dá conta o comunicado oficial, a próxima reunião plenária terá lugar apenas a 10 de Dezembro deste ano, no Vaticano. Agência Ecclesia

terça-feira, 28 de abril de 2009

Israel desaconselha uso do papamóvel

Bento XVI deverá renunciar ao papamóvel na sua visita a Nazaré, uma das etapas da viagem que empreenderá à Terra Santa em Maio, informou a imprensa local.

Segundo o jornal Haaretz, os serviços secretos israelitas alertam para os riscos de separatistas muçulmanos realizarem protestos ou atacarem o Papa e desaconselham o uso do veículo.

Em declarações à ANSA, Stas Misezhnikov, ministro israelita do Turismo, confirmou a informação dos serviços secretos e afirmou que o Governo de Israel está empenhado, em estreita colaboração com o Vaticano, para que a viagem de oito dias ao Médio Oriente decorra de forma segura e tranquila.


ANSA/Agência Ecclesia

Acordo para fechar

A Santa Sé tenta fechar um importante acordo com Israel antes da visita do Papa.

A comissão bilateral permanente entre o Estado de Israel e a Santa Sé reúne-se no próximo dia 30, em Jerusalém, para tentar fechar o “Acordo Financeiro”, pendente desde 1993, antes da visita do Papa à Terra Santa, que se inicia a 8 de Maio.

O acordo aborda o estatuto jurídico e fiscal das propriedades eclesiásticas e das actividades comerciais das comunidades cristãs na Terra Santa.

O Acordo Fundamental, estabelecido pela Santa Sé e o Estado de Israel a 30 de Dezembro de 1993, espera a conclusão destas negociações.

A Santa Sé refere que num encontro que teve lugar a 23 de Abril se deram “progressos significativos”, tendo sido renovado o desejo de “alcançar um acordo quanto antes”.

Agência Ecclesia

sábado, 25 de abril de 2009

Católicos em Israel escrevem ao Papa

Quatro comunidades católicas de Israel enviaram uma mensagem a Bento XVI, tendo em vista da viagem que o Papa fará à Terra Santa entre os dias 8 e 15 de Maio.

No documento, os fiéis demonstraram o seu empenho para uma convivência pacífica entre membros de várias religiões, explicando que o papel deles é servir de "ponte" entre a fé e a cultura.

"Estamos cientes do sofrimento dos judeus e árabes na nossa região. Como membros da Igreja Católica e como descendentes de Abraão em Israel, procuramos respeitar e ter grande consideração pela existência de pessoas que vivem connosco", afirma a mensagem.

"Vivendo em Israel, muitos de nós têm raízes judaicas e parentes judeus. Em Israel, procuramos construir a solidariedade, oferecer a nossa compreensão e compaixão, participar plenamente da construção de uma sociedade livre e justa", acrescentam os signatários.

Na Terra Santa, Bento XVI pronunciará 27 discursos durante oito dias de viagem.

O Papa visitará primeiro a Jordânia e, no dia 11 de Maio, seguirá para Israel, onde se reunirá com o primeiro-ministro Benyamin Netanyahu.

Durante a viagem, o Papa também se encontrará com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Abu Mazen.

Na Jordânia, os líderes cristãos consideram que a visita será uma prova para o mundo de que o país faz parte da Terra Santa e que o reino é um "modelo" no que se refere à convivência entre povos e religiões.

Esta quarta-feira, um grupo de jovens palestinianos de Belém ofereceu um lenço ao Papa, que o colocou sobre os ombros. No Vaticano esteve uma delegação de 27 peregrinos procedentes de uma paróquia de Belém.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fundação procura «salvadores» católicos no Holocausto

A Fundação Internacional Raoul Wallenberg lançou um apelo internacional para obter testemunhos de judeus salvos por católicos durante o Holocausto.

"Durante a II Guerra Mundial, um grande número de mulheres e homens católicos no continente europeu arriscou a vida para salvar os judeus perseguidos pelos nazis. Somente uma parte destes salvadores foi devidamente reconhecida", explica a Fundação, em nota publicada pela agência Zenit.

A Fundação Internacional Raoul Wallenberg tem, entre seus objectivos, trazer à luz estas histórias de heroísmo e criar programas educativos para transmitir esses legados de coragem às jovens gerações.

A campanha, iniciada pela Fundação Wallenberg, coincide com a visita do Papa Bento XVI à Terra Santa, de 8 a 15 de Maio, "e é uma forma de celebrar a presença do Sumo Pontífice na Terra Santa e o abraço fraterno entre católicos e judeus que a mesma simboliza", explica.

Zenit/Agência Ecclesia

sexta-feira, 27 de março de 2009

Ministério israelita cria site dedicado à visita do Papa

O Ministério do Turismo de Israel irá lançar em Abril um website dedicado à visita do Papa Bento XVI à Terra Santa, no próximo mês de Maio.

Este site, de fácil consulta, dirigido quer aos peregrinos, quer aos agentes de viagens, estará disponível em sete línguas - Inglês, Espanhol, Italiano, Françês, Alemão, Polaco e Português.

O site apresenta conteúdos relacionados com os lugares sagrados em Israel, principalmente, em Jerusalém e na Galileia, incluindo informação de fundo, fotografias e vídeos.

O itinerário da visita do Papa estará disponível online com especial destaque para os aspectos religiosos dos locais que serão visitados e para a importância de fazer uma peregrinação à Terra Santa.

O site inclui ainda páginas dedicadas ao legado do Papa João Paulo II, que visitou a Terra Santa em 2000.

Os visitantes do site que estejam interessados em fazer uma peregrinação durante ou depois da visita do Papa em Maio, terão acesso a links para agentes de viagens e operadores turísticos que disponibilizam pacotes de viagens para Israel.

O site, que incluirá links para o site do Ministério do Turismo de Israel (http://www.goisrael.com/), bem como para outros sites de turismo, estará online a partir do dia 15 de Abril. O lançamento do site será precedido de uma campanha publicitária na internet.

Agência Ecclesia

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