A viagem que Bento XVI inicia na próxima Sexta-feira, dia 8, “mesmo acontecendo no meio de tantos problemas, decorre numa altura menos violenta”. Como exemplo disso, o bispo auxiliar aponta o número elevado de peregrinos que visitam a Terra Santa.
“Há um clima de não-violência. E a visita do Papa pode ajudar a melhorar a atmosfera e a confiança mútua entre israelitas e palestinianos”.
O Bispo Marcuzzo, diante de um grupo de religiosos da sua diocese
Sobre o encontro com as autoridades, o Bispo Marcuzzo afirma ser muito equilibrado. Na agenda o Papa leva encontros com as autoridades da Jordânia, da Palestina e de Israel. No entanto, frisa o Bispo de Nazaré, “o mais importante não é o aspecto oficial e diplomático. O que importa é a dimensão pastoral, nomeadamente a visita à igreja local, a dimensão espiritual, na peregrinação à Terra Santa e também a vertente ecuménica e de diálogo inter-religioso”.
Sobre o diálogo entre a Igreja Católica e os Judeus o bispo Marcuzzo afirma não ter dúvidas que a visita do Papa irá mostrar “o quanto as duas religiões estão próximas”.
“Os eventos que causaram tensão, apesar de importantes, não são essenciais para o diálogo. A visita do Papa e os encontros previstos vão desanuviar a tensão nas relações”.
Ecclesia
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